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O “ESPÍRITO” E A TECNOLOGIA DA CRIAÇÃO —XIX—
O “ESPÍRITO” E A TECNOLOGIA DA CRIAÇÃO —XIX—

“Toda nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil... É no
entanto a coisa mais preciosa que temos”. (Albert Einstein).

Não há encaixe perfeito, senão rarissimamente, entre espírito e corpo: JC exemplifica um corpo nascido para a união afirmativa nessa difícil perfeição. Normalmente os espíritos se hostilizam. Afinal, foram criados para servir a sucessivas encarnações em corpos que não se explicam, que não se conhecem a si mesmos, que estão sempre em disputas, no micro e no macrocosmo. Foram criados para fornecer continuidade infinita à conflagrações internas e externas que não têm fim!!!

Talvez seja tanto inexplicável sua existência (do espírito) quanto insondável é a função do elemento de n° atômico 115 (Mc) em suas supostas funções de substância propulsora de naves espaciais interestelares: de evidência transurânica, radioativa, metálica e sólida.

Segundo os egípcios arcaicos, a alma empreende uma longa jornada no interior do Barco de Ra, até o Salão da Dupla Verdade, onde será julgada. Lá se encontram todos os registros akásicos: pensares, palavras, emoções, sentimentos, intenções e demais eventos codificados pela tecnologia do plano etérico dos registros da vida física. A Balança de Maat, deusa da Verdade e da Justiça, dirá se a alma viveu uma vida satisfatória em termos de aceitável moralmente. Se a alma pesar mais de 21 gramas, terá excedido os limites fronteiriços entre o Paraíso de Osíris e outros demais caminhos que, próximos,  nele se bifurcam.

Em 1907 o “Journal da American Society for Psychic Research” notificou: “Hipótese sobre a substância da alma juntou-se à evidência experimental da existência dessa substância”. O médico escocês Duncan MacDougall promoveu experiências que resultaram em artigos também editados nas revistas “American Medicine" e "Journal of the American". Elas publicaram diversos estudos do médico escocês que demonstrariam a “hipótese sobre a substância da alma junto com a evidência experimental da existência de dita substância”. O médico neles afirmou “a alma tem peso”. Quatro outros médicos faziam medições em corpos que acabavam de morrer. De acordo com MacDougall o peso de 0,5 a 1,25 onça abandona o corpo, dito humano, no momento da morte.

A balança utilizada, de plataforma padrão Fairbanks, tinha uma ferramenta inventada em 1830, famosa por permitir que objetos grandes fossem pesados com exata precisão. Segundo o artigo publicado no "The New York Times" seis anos depois, seu objetivo era investigar "se a saída da alma do corpo era acompanhada por alguma manifestação que pudesse ser registrada por algum meio físico".

Provar cientificamente que a alma existe, era seu objetivo. Ele construiu uma cama sensível a dois décimos de onça (uma onça = 28,3 gramas). As medições subsequentes indicaram com mais exatidão o peso de 0,75 onça = 21 gramas. Essa medição continua válida e inserida no contexto mais atualizado das medições da alma.

Os médicos levaram em conta os cálculos da perda de fluidos do corpo morto: suor, urina, gases, oxigênio e nitrogênio. Disse ele na ocasião de um desses experimentos: "no instante em que a vida cessou, a bandeja na balança caiu com surpreendente velocidade. Algo tinha realmente abandonado, de súbito, o corpo sem vida”.

Em Isaías, 59/9, podemos ler: “esperamos a luz, mas contemplamos a escuridão”. Verdade é que sabemos todos, que é melhor acender uma vela do que praguejar contra ela, a escuridão. A vela da frase, uma metáfora da pesquisa sobre a alma e seus resultados que comprometem aqueles que nela, no espírito, não creem.

(P.S: A frase que inicia este artigo, abre o 1° capítulo (A Coisa Mais Preciosa) do livro de Carl Sagan: “O Mundo Assombrado Pelos Demônios: A Ciência Vista Como Uma Vela Acesa No Escuro”).

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 04/01/2022
Alterado em 04/01/2022
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