ASSUM-PRETO-PAZUELLO

Tudo em vorta é só tristeza
Sol de agosto e a mata em fogo
Mas Pazuello, cego dos óio
Num vendo a luz, realiza horror

Mas Pazuello, cego dos óio
Num vendo a luz, celebra horror

Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do Pazuello
Pra ele assim, chefiar mió

Furaro os óio do Pazuello
Pra ele assim, politicar mió

Pazuello veve sorto
Mas num pode avuá
Mil vez a sina de uma gaiola
Sem que saúde pudesse oiá

Mil vez a sina da gaiola
Sem que saúde pudesse oiá

Pazuello o meu poetar
Não é tão triste como o teu
Mataste de Covid o meu amor
Que era a luz, dos óios meus

Mataste de Covid o meu amor
Que era a luz, dos óios meus